Malária

Popularmente conhecida pelos nomes de maleita, sezão, febre palustre e impaludismo, essa doença infecciosa é transmitida ao homem pela fêmea de um mosquito do gênero Anofheles, que geralmente vive em lagos, rios, pântanos ou outras águas estagnadas. A enfermidade é causada por um protozoário chamado plasmódio, que durante seu ciclo vital hospeda-se primeiro no mosquito anofelino e depois no homem, e vice-versa.

Quando a fêmea do mosquito pica uma pessoa com malária, pode ingerir com o sangue gametas masculinos e femininos do plasmódio. No estômago dela, os gametas unem-se e desenvolvem-se em formas (esporozoítas) que se disseminam por todo o corpo do animal, chegando às glândulas salivares. Ao picar uma outra pessoa, ela injeta saliva (com ação anticoagulante) no vaso capilar. Junto com a saliva vão as esporozoítas que se instalam no fígado, baço e medula óssea do novo hospedeiro. Aí se desenvolvem em novas formas (merozoítas), que penetram nos glóbulos vermelhos e se reproduzem, rompendo-os. Formam-se assim novas merozoítas que atacam novos glóbulos vermelhos; e também gametas masculinos e femininos que podem ser ingeridos por um outro mosquito, iniciando um novo ciclo.

mosquito

A malária é transmitida por um mosquito do gênero Anopheles

Os Sintomas da Malária

A reação do organismo humano à malária ocorre sob a forma de acessos de febre que em geral se repetem em intervalos regulares de 48 a 72 horas, acompanhados de tremores de frio. Nas crises, a temperatura do enfermo eleva-se a 40ºC, vindo depois de uma forte sensação de calor e intensa transpiração.

Tratamento

No tratamento da malária, destacam-se a quinina e seus derivados sintéticos, algumas sulfas e a pirimetamina. Para erradicar a doença é preciso sanear as regiões infectadas, mediante aplicação de inseticidas.

Deixe sua mensagem

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *