Os Mapas
Quando os nativos prestavam informações aos exploradores ou colonizadores a respeito de lugares e de caminhos a serem seguidos, costumavam fazer isso por meio de desenhos que traçavam sobre a areia ou numa casca de árvore. Tais desenhos nada mais eram do que mapas primitivos, pois representavam o terreno com seus acidentes naturais.
Modernamente existem diversos tipos de mapas. O mais importante deles é a chamada carta ou mapa geográfico, de grande utilidade por representar toda a superfície terrestre ou a superfície de um continente, país ou região. Entre seus elementos inclui geralmente montanhas, golfos, ilhas, cabos, penínsulas, lagos, rios, além de cidades, povoados, ferrovias, rodovias, oleodutos, etc. Outro tipo de mapa, chamado carta náutica serve para informar aos pilotos de navios onde se encontram os canais navegáveis, faróis, rochas, bem como a profundidade de leito oceânico. E, finalmente, há os mapas celestes, nos quais se representam as constelações de estrelas em suas posições na abóbada celeste.
Classificação dos Mapas Geográficos
Os mapas geográficos classificam-se em dois tipos principais: os mapas físicos, que se destinam a representar os acidentes naturais do terreno, tais como montanhas, planícies, golfos, penínsulas, rios, lagos, etc.; mapas políticos, nos quais figuram apenas os chamados elementos políticos, como fronteiras internacionais ou interestaduais, capitais, cidades mais importantes, vilas, povoados, etc. Essas são as categorias de mapas mais comumente encontradas nos livros cartográficos denominados Atlas. Existem, porém, muitas outras modalidades de mapas, destinados a representar determinados elementos: os mapas demográficos (sobre a distribuição da população), pluviométricos (chuvas), agrícolas (distribuição da produção de cereais, por exemplo), geológicos (estrutura do terreno) e outros.
Como Interpretar um Mapa
Para informar com rapidez e precisão, os mapas empregam desenhos simbólicos e convencionais. As rodovias e ferrovias, por exemplo, são representadas por linhas vermelhas e pretas, enquanto linhas pontilhadas de cor negra indicam os oleodutos. A fim de dar ideia do relevo do terreno, os cartógrafos usam uma escala de cor. Assim, o rosa e o branco geralmente representam os terrenos que ficam situados abaixo do nível do mar, ao passo que as regiões mais altas são simbolizadas sucessivamente pelas cores verde, amarelo, ocre, marrom e púrpura.
As linhas que ligam pontos da mesma altitude geralmente são marrons, e as várias tonalidades de azul servem para indicar a profundidade doa mares e águas interiores.
Projeções Cartográficas
Os mapas são elaborados a partir de medições feitas por geógrafos e de fotografias tiradas de aviões ou satélites artificiais. Mas, como a Terra é arredondada, só podendo ser representada por uma esfera, os mapas planos de extensas áreas geográficas são distorcidos. Por esse motivo, os mapas, quando confeccionados, devem ser de algum modo projetados numa página. Entre os diversos tipos de projeções figuram as azimutais, muito empregadas na elaboração de mapas de pequena escala dos pólos e dos hemisférios; as projeções cilíndricas, utilizadas em navegações marítimas; e as projeções cônicas, as mais comuns, empregadas nos Atlas.