Imperialismo

Na Antiguidade, vários povos, como os babilônios, egípcios, persas, gregos e romanos, dominaram vastas regiões pela força, construindo imensos impérios. Na era moderna, têm sido chamadas de imperialistas as nações que dominam política e economicamente outros povos. Além da conquista militar direta, isso pode acontecer de várias outras formas, como, por exemplo, o recurso à pressão econômica.

O Termo Imperialismo

O termo “imperialismo” surgiu no século XIX para designar a política expansionista de potências industriais como a Inglaterra. Embora as descobertas marítimas dos séculos XV e XVI e a exploração das colônias fossem obra de Portugal e Espanha, a maior parte dos lucros assim obtidos acabou se transferindo para a Inglaterra, que a partir do século XVII firmou seu comércio, indústria e poderio militar (basicamente naval) e tornou-se a maior potência mundial. No século XIX, procurou conquistar mais mercado, apoiando a independência das colônias americanas e defendendo a abolição dos escravos. Em outros casos, empregou a força: guerra dos Cipaios, na Índia; guerra do Ópio, na China; e na ampliação de seus territórios na África.

imperialismo

São imperialistas as nações que dominam política e economicamente outras nações

Depois de 1870, começou a grande corrida imperialista, envolvendo outros países. Assim, a África ficou dividida entre nações europeias, sobretudo Inglaterra e França. Os ingleses se adiantaram mais, dominando também a Índia, a Birmânia e o Egito. O Japão surgia como potência e procurava estabelecer colônias no Extremo Oriente, seguido pelos Estados Unidos, que também se voltaram para a América espanhola.

A luta entre as potências industriais em busca de mercados e fontes de matérias-primas acabou provocando a Primeira Guerra Mundial. Depois dos conflitos subsequentes e da Segunda Guerra Mundial, muitas colônia ficaram independentes. Verificava-se então que não era preciso manter uma custosa dominação política quando se poderia dominar economicamente as antigas colônias. Além disso, o domínio político formal perdeu sentido nessa fase de expansão das poderosas empresas multinacionais, cuja influência ultrapassava as intenções de um só governo.

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