Sensoriamento Remoto
Sensoriamento Remoto é uma tecnologia que obtém imagens e dados captando e registrando a energia refletida ou emitida. Neste processo não há contato físico entre o sensor e a superfície estudada, daí o nome remoto.
Como uma câmera fotográfica, esses sensores captam e registra a radiação (luz) emitida ou refletida pelo objeto. É como se estivessem tirando fotos da superfície estudada, porém, bem mais sofisticadas, cheias de detalhes.
O espectro de luz visível (de ondas longas), é o que captam as câmeras fotográficas comuns. Outras bandas, como o infravermelho por exemplo, são captadas pelos sensores do sensoriamento remoto. Isto é muito importante para o estudo das vegetações, por exemplo.
Para Que Serve o Sensoriamento Remoto
Os mapas e os bancos de dados georreferenciados, chamados de Geoprocessamento, são formados a partir de imagens e dados captados pelos sensores utilizados nas técnicas de sensoriamento remoto. Esta é a sua importância nos estudos de pesquisadores.
Os satélites são os veículos mais utilizados neste processo, por ficarem anos na órbita terrestre, são melhores em relação ao custo-benefício.
Satélites Mais Famosos
Os mais famosos satélites são:
- CBERS, Chinese – Brazilian Earth Resources Satellite, com 1.450kg e duração de dois anos é um satélite nacional em parceria com a China. Administrado pelo INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), foi lançado em 1999;
- Landsat 7 (Earth Resources Technology Satellite), também lançado 1999, com aproximadamente 2.100kg e mais de cinco anos de vida. O primeiro Landsat foi lançado ainda em 1972;
- SPOT (Sistéme Probatoire de L’Observation De La Terre France), com 2.700 kg e, também, mais de cinco anos de vida sendo que o primeiro da série (SPOT 1) foi lançado em 1986.