Cristóvão Colombo

O navegador italiano Cristóvão Colombo imortalizou-se como descobridor da América. Ele acreditava que, navegando para oeste, poderia chegar às famosas Índias das especiarias, sedas e metais preciosos. Por isso, ao atingir ilhas da América Central, pensava estar chegando ao Extremo Oriente e não avaliou a importância da descoberta.

Colombo nasceu em Gênova. Depois fixou-se em Portugal, onde tentou em vão conseguir com o rei D. João II uma frota para sua viagem às Índias. Seguiu então para a Espanha, mas só depois de muita insistência obteve dos reis Fernando e Isabel navios e dinheiro para realizar sua viagem. A 3 de agosto de 1492, partiu do Porto de Palos, na Espanha, com 120 homens nas caravelas Santa Maria, Pinta e Niña. Nove dias depois, tiveram de parar por um mês nas ilhas Canárias, para reparos na Pinta. Após três semanas de viagem sem sinal de terra, a tripulação, amedrontada, começou a exigir o regresso. Finalmente, na madrugada do dia 11 de outubro, o vigia da Pinta deu o grito de “Terra!”. No dia seguinte, desembarcaram  numa das atuais ilhas Bahamas, batizada de San Salvador.

Outras Viagens de Colombo

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Cristóvão Colombo

De volta à Espanha, Colombo foi recebido como herói. Em mais três viagens, explorou outras ilhas e navegou ao longo das costas da América Central e da Venezuela.

Quando lhe deram autorização para iniciar a primeira viagem, os reis espanhóis nomearam Colombo vice-rei e governador geral das terras que descobrisse. Mas, ao voltar da terceira viagem (1498/1500), perdeu esses títulos por ter defendido os indígenas contra os maus tratos dos espanhóis. Após a quarta viagem, retornou à Espanha, abatido e doente, morrendo em 1506, em Valladolid.

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