Atrito

Quando se esfrega um objeto contra uma superfície, como ao arrastar uma caixa pelo chão, por exemplo, sente-se certa dificuldade para movimentá-lo. Da mesma forma, quando se chuta uma pedra no chão, ela não permanece em movimento. Após alguns instantes ela pára. A força que se opõe ao movimento desses objetos é a força de atrito. Ela varia de acordo com as superfícies em contato. Por exemplo, é maior o atrito quando uma caixa de madeira desliza sobre um piso de cimento do que sobre o gelo.

Sempre que há atrito há liberação de calor, como acontece nas máquinas e motores, com as peças móveis que giram sobre eixos e mancais. Para que tais mecanismos não se aqueçam excessivamente quando em movimento (o que lhes causaria danos), recorre-se à lubrificação. Ela tem por efeito reduzir o atrito, diminuindo assim o calor desenvolvido, bem como o desgaste das peças em contato.

O atrito, porém, tem suas vantagens: sem ele seria impossível, por exemplo, caminhar. Se não existisse atrito entre a sola dos pés e o chão, ao tentar dar um passo, a pessoa simplesmente escorregaria com o pé que ficasse no solo (como aconteceria se tentasse caminhar sobre um piso onde se houvesse derramado óleo, isto é, que tivesse sido lubrificado, como as peças das máquinas).

Tipos de Atrito

Existem fundamentalmente dois tipos de atrito: o atrito de escorregamento e o de rolamento. O primeiro se verifica quando algo é arrastado sobre uma superfície (um automóvel que, com as rodas freadas, desliza morro abaixo). O atrito de rolamento ocorre quando um corpo rola apoiado numa superfície, como as rodas do automóvel na estrada. Para o mesmo carro, o atrito é menor no segundo caso.

Temos ainda o atrito estático, que acontece quando temos um corpo parado e desejamos colocá-lo em movimento. Nesse caso, a força empregada deve ser maior que nos casos acima.

atrito

Veja os tipos de atrito

Apesar de o atrito ser um fenômeno tão comum, ainda não se encontrou para ele uma explicação bastante consistente. Em parte, é devido às irregularidades das superfícies em contato. De fato, as superfícies quanto mais polidas menos atrito desenvolvem, até um certo ponto. Além disso, sabe-se que o atrito é proporcional à força que o corpo exerce sobre a superfície, e não depende das áreas das superfícies em contato.

 

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