Cisplatina

Durante o período colonial, as fronteiras entre os territórios da América do Sul pertencentes aos portugueses e aos espanhóis não eram bem estabelecidas e respeitadas. Assim, embora a região entre o atual Estado do Rio Grande do Sul e o Rio da Prata pertencesse aos espanhóis, ela foi colonizada por portugueses que ali fundaram a Colônia do Sacramento (em frente a Buenos Aires) e a própria cidade de Montevidéu.

Em Buenos Aires, o general Belgrano proclamou em 1810 a independência das Províncias das Unidas do Rio da Prata (atual Argentina) e tentou conquistar Assunção (Paraguai) e Montevidéu (Uruguai). Os governos coloniais dessas cidades pediram ajuda a Portugal (já que Napoleão depusera o rei da Espanha, pai de dona Carlota Joaquina, que era esposa de dom João VI, rei de Portugal e Brasil). Aproveitando-se da situação, José Gervasio Artigas proclamou a independência do Uruguai.

Quando Napoleão caiu (1815), dom João VI enviou ao Uruguai uma armada que derrotou Artigas, com ajuda argentina. Os argentinos ficaram com a parte a oeste do rio Uruguai e o restante do território foi ocupado pelo Reino Unido (Portugal e Brasil) com o nome de Província Cisplatina.

Provincia Cisplatina

Província Cisplatina

A independência do Brasil (1822) incentivou movimentos separatistas na Cisplatina e em 1825 começou uma revolta armada na província, sob liderança de Fructuoso Rivera e Juan Antonio Lavalleja. Além da intervenção dos argentinos na luta, os revoltosos receberam apoio da Inglaterra, que queria comerciar livremente com a província. E, a 27 de agosto de 1828, ela tornou-se independente com o nome de República Oriental do Uruguai.

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