Taxionomia e Conceito de Espécie

Taxionomia é a parte da ciência que classifica os seres vivos, e também  pode ser chamada de “Taxonomia” ou “Taxeonomia”. Os três nomes são aceitos pelos estudiosos do assunto. É esta ciência que estabelece critérios para classificar todos os animais e plantas sobre a Terra. Esta classificação é feita em grupos, de acordo com as características fisiológicas, evolutivas e anatômicas de cada animal ou grupo animal.

A taxonomia se divide em dois grandes ramos: a sistemática, que divide os seres de acordo com suas semelhanças, e a nomenclatura, que define normas universais para a classificação dos seres vivos com o intuito de facilitar o estudo das espécies ao utilizar uma denominação universal, já que cada país tem a sua língua, e até mesmo dentro de um mesmo país, podem existir várias formas de chamar uma planta ou um animal. O Brasil é um grande exemplo disso. Por ser muito grande, cada região tem a sua forma própria de falar.

Aristóteles foi o primeiro estudioso a tentar fazer esta classificação, 3 séculos antes de Cristo. Sua classificação foi bem simples, dividindo os animais em “sem sangue vermelho” e “com sangue vermelho”. Esta classificação não foi nada prática, por isso foram feitas novas tentativas tempos depois.

O Conceito de Espécie

Com a introdução do conceito de espécie pelo naturalista John Ray, no século XVII, os seres vivos começaram a ser classificados de acordo com sua história evolutiva e desenvolvimento embriológico.

Carl Linne

Lineu, o pai da taxonomia moderna

Em 1735 foi publicado o Systema Naturae, por  Carl Von Linné (1707-1778), mais conhecido como Lineu, considerado o pai da taxonomia moderna. Foi Lineu que usou o sistema binominal para classificar as diferentes espécies de plantas adotando-se um primeiro nome em latim para indicar o gênero e um segundo nome indicando a espécie. Esta nomenclatura é a que usamos hoje em dia. O primeiro nome vem sempre em letra maiúscula, e o segundo nome em letra minúscula. Sempre que possível, o ideal é usar a fonte itálica para escrever nomes científicos de plantas e animais.

Com a republicação e aprimoramento de sua obra, os seres vivos passaram a ser classificados em três grandes reinos: animal, vegetal e mineral. Hoje em dia, os seres vivos são classificados em: reino, filo, classe, ordem, família, gênero e espécie.

Animais da mesma espécie têm a mesma quantidade de cromossomos, anatomia semelhante, fisiologia e desenvolvimento embrionário idênticos entre si, e o cruzamento entre eles deve originar um novo animal fértil.

Existem algumas plantas de espécies diferentes que conseguem gerar um descendente fértil em seu cruzamento, porém, não consideradas da mesma espécie por isso.

Animais Híbridos

São chamados de animais híbridos aqueles gerados a partir do cruzamento de dois animais de espécies diferentes. Na maioria dos casos, os nascidos desse cruzamento não são férteis, ou seja, não são capazes de se reproduzir. É o caso da mula, o caso de animal híbrido mais famoso. Ela é o resultado do cruzamento do jumento com a égua, que não são da mesma espécie.

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