Sapos e Rãs
Anfíbios anuros ( sem cauda), os sapos e as rãs possuem poderosas e longas pernas traseiras com pés unidos por membranas que os capacitam tanto a nadar como a pular sobre a terra. Apesar de muito parecidos, é possível distingui-los pelo tipo de pele: a da rã é lisa e úmida, enquanto a do sapo mostra-se seca e áspera, ou enrugada.
Sapos e rãs depositam seus ovos na água. Os sapos em longos cordões gelatinosos, as rãs em massas semelhantes a farinha de mandioca. Cerca de uma semana após a desova surgem os filhotes, que nadam utilizando suas fortes caudas e respiram por meio de guelras, com as quais retiram o oxigênio da água. À medida que crescem, seus membros se desenvolvem e as guelras desaparecem, dando lugar aos pulmões. No entanto, eles são capazes de sobreviver longos períodos embaixo da água, por meio de respiração cutânea. Na fase seguinte, eles perdem a cauda e abandonam a água. Esse processo pode se estender de três meses a dois anos.
Vivendo nas proximidades das águas, as rãs alimentam-se de insetos voadores e vermes, que capturam com sua língua pegajosa. Os sapos vivem na terra e caçam à noite. Caracóis e larvas constituem seu alimento.
As Pererecas
Pertencentes à mesma ordem que os sapos e em geral com menos de 5 centímetros, existe o grupo das pererecas. Sua pele é mais lisa que a pele dos sapos, semelhante à pele das rãs. Apresentam discos adesivos nos dedos que lhes permitem subir em árvores, paredes, etc. Carregam a massa de ovos no dorso e são muito comuns na América tropical. Esses ovos são depositados em folhas de árvores sobre o pântano. São cobertos por uma substância pegajosa, que os protege até o momento em que nascem os girinos e caem no pântano.
Pererecas são muito encontradas em banheiros de sítios, chácaras e fazendas.