Imunização
Na medicina, a imunização significa proteção contra doenças. A imunidade contra certas doenças pode ser adquirida: desde que uma pessoa tenha tido determinada doença, provavelmente jamais tornará a adquiri-la. Isso acontece porque o organismo produz anticorpos, substâncias capazes de destruir os antígenos, isto é, os agentes causadores das doenças. Os anticorpos combatem as doenças e, permanecendo no corpo, destroem os antígenos do mesmo tipo que venham a se instalar no organismo.
As Vacinas
Partindo desse processo natural, os cientistas criaram a vacina, que dá imunidade artificial para doenças graves, como a poliomielite, a difteria, a varíola, o tétano e outras. A vacina é uma substância produzida com microrganismos causadores de doenças já mortos ou enfraquecidos. Ela funciona como antígeno. Embora sofra uma pequena reação (às vezes), a pessoa vacinada adquire maior imunidade contra a doença. Algumas vacinas, porém, só se tornam eficazes quando aplicada em várias doses durante certo período. As doses posteriores são chamadas de reforço.
O organismo humano possui mecanismos naturais de defesa que não dependem da pessoa ter tido contato anterior com certas doenças. As mucosas do corpo, por exemplo, possuem substâncias bactericidas defensoras do organismo. Antes de nascer, o bebê recebe da mãe os anticorpos que ela possuir e assim ficará protegido contra as doenças que esses anticorpos são capazes de combater até o quarto ou sexto mês, quando eles então desaparecem. Drogas antibióticas, como a penicilina, têm funções semelhantes às dos anticorpos. Mas, se administradas com frequência, produzem efeitos prejudiciais. Além disso, certos microrganismos causadores de doenças tornam-se resistentes aos antibióticos. Quando alguém entra em contato com doenças graves, sem que tenha sido previamente imunizado, o médico poderá aplicar-lhe injeções de um soro rico em anticorpos.
A imunidade adquirida pode ser classificada em dois tipos: a ativa, criada pelos anticorpos que o organismo elabora a partir de uma vacina; e a passiva, que provém da introdução no organismo de substâncias, os soros, que possibilitam a imunização, apesar de elaboradas fora dele.