Colonialismo

Quando um povo perde a liberdade de tomar decisões e seus territórios passam a ser administrados por invasores, dizemos que ele foi colonizado (seus territórios formam uma colônia).

Além da dominação direta, existem formas disfarçadas de colonialismo. Os gregos antigos, por exemplo, permitiam, muitas vezes, que os povos dominados mantivessem seu próprio governo. No entanto, todo o seu comércio tinha de ser feito através dos gregos, que compravam a preços baixos e revendiam a outros povos, obtendo grandes lucros. Muitas vezes os produtores e comerciantes do país dominado apoiavam os dominadores porque lucravam com isso. Mas eles eram uma pequena parcela da população. A maioria sofria os prejuízos da dominação econômica.

Colonização da América, Ásia e África

colonialismo

O colonialismo retira a liberdade de um povo

Com as grandes navegações (século XV e XVI) e a descoberta de novas terras, os europeus iniciaram um período de colonização direta sobre os povos da América, Ásia e África. Desse modo conseguiram matérias-primas baratas e escoamento para os produtos das indústrias que principiavam a se desenvolver na Europa. Durante três séculos, os pesados tributos cobrados pelas metrópoles europeias prejudicaram a economia das colônias. Os movimentos de libertação do século XIX deram independência política a boa parte delas, que, no entanto, continuavam a depender economicamente dos países industrializados. Na segunda metade do século XIX e princípios do século XX iniciou-se novo surto colonialista. Na Ásia, obrigava-se a China a conceder privilégios às potências europeias e aos Estados Unidos, e a Índia era submetida aos ingleses. A África foi dividida entre os países europeus, de acordo com os interesses destes, sem levar em consideração as divisões das tribos e seus territórios, o que provocou conflitos posteriores. Após a Segunda Guerra Mundial, o processo de independência na Ásia e na África se acelerou. Em 1981 permaneciam como colônias na África apenas a Namíbia (administrada pela África do Sul) e o Saara Ocidental (em litígio), além das ilhas Canárias, Madeira, Reunião e Santa Helena.

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