Regimes Fluviais
Os regimes fluviais são, basicamente, de dois tipos: simples e mistos. Esses dois regimes, por sua vez, subdividem-se em várias categorias, segundo o tipo de alimentação:
Regime Glacial
Caracterizado pela presença de geleiras em 25 a 30% da área da bacia. Trata-se de um regime simples, em que as variações são sempre determinadas pela temperatura: no verão, o gelo derrete e engrossa o caudal; no inverno, mesmo que chova, forma-se gelo.
Regime Nival de Montanha
Em montanhas pouco elevadas, a neve acumulada no inverno derrete-se com o aumento da temperatura e não há formação de geleiras.
A neve começa por derreter nas regiões mais baixas, fundindo-se posteriormente nas mais altas, e alimenta o rio durante parte do verão.
Regime Nival de Planície
Nas grandes planícies da Eurásia e da América do Norte, os rios alimentam-se das neves que caem durante o inverno, recebendo um auxílio secundário das chuvas.
Regime Pluvial Intertropical
Os rios da zona intertropical são basicamente alimentados pelas chuvas, sendo o tipo mais simples deste regime constituído por uma estação chuvosa e outra seca. Próximo ao equador, o regime apresenta duas cheias e duas vazantes.
Regime Pluvial de Zona Temperada
Pode ser continental ou oceânico. No continental, nevascas transformam o rio em bacia mista. No oceânico, aparece uma estação de chuvas abundantes e uma de chuvas escassas, ocorrendo o período de enchente no inverno, pela incapacidade de evaporação.
Regime Pluvial Subtropical
Os rios desse tipo (os do extremo sul do Brasil são um exemplo) caracterizam-se por uma distribuição de águas que permite distinguir três máximos relativos, separados por períodos de pluviosidade média.