Países onde as células tronco podem ser usadas

O que são células tronco?

As células tronco embrionárias são células que podem se diferenciar em qualquer tecido vivo. Essas células são encontradas em embriões. Assim que o óvulo encontra o espermatozóide, as células começam a se reproduzir por mitose, mas nesse primeiro momento elas ainda não se diferenciaram, por isso podem formar qualquer tecido.

Existem também as células tronco adultas, que estão presentes na placenta, medula óssea e cordão umbilical. Elas não se diferenciam em qualquer tecido, somente alguns.

A polêmica

O uso de células tronco adultas não é motivo de polêmica, mas das células tronco embrionárias sim. Isso porque para que elas sejam usadas é preciso descartar um embrião, que é o início de uma vida. Para muitos, isto é visto como um crime.

Os países que já fazem pesquisas com as células tronco

Alguns países já utilizam as células tronco embrionárias em suas pesquisas, de acordo com legislações específicas para isso. Esses países são FinlândiaGréciaSuíçaHolandaJapãoCanadáAustrália,Coreia do SulCingapuraChinaRússiaÁfrica do SulEstados Unidos,MéxicoReino Unido Israel.

celulas tronco

As pesquisas com células tronco embrionárias ainda são motivo de polêmica

O Brasil foi o primeiro país da América Latina a ter uma legislação para regulamentar o uso de células tronco. É o artigo 5° da Lei de Biossegurança (Lei nº 11.105, de 24 de março de 2005):

 É permitida, para fins de pesquisa e terapia, a utilização de células-tronco embrionárias obtidas de embriões humanos produzidos por fertilização in vitro e não utilizados no respectivo procedimento, atendidas as seguintes condições: I – sejam embriões inviáveis; ou II –sejam embriões congelados há 3 (três) anos ou mais, na data da publicação desta Lei, ou que, já congelados na data da publicação desta Lei, depois de completarem 3 (três) anos, contados a partir da data de congelamento.

Apesar da lei de Biossegurança ter sido aprovada e sabendo que as pesquisas já estão sendo feitas, religiões como a católica e a espírita ainda não concordam com o uso das células tronco embrionárias, por considerarem o momento da concepção como sendo o início da vida, comparando-se as pesquisas com o aborto.

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