Definidos como indivíduos do reino animal ou vegetal que vivem no interior de outros indivíduos ou sobre eles, os parasitas retiram alimento dos hospedeiros, que são plantas ou animais que lhes servem de habitat. Entre os parasitas animais podem ser citados os piolhos, as pulgas, as tênias, etc.; já a cuscuta, o visco, etc., são parasitas vegetais. Os indivíduos parasitários são incapazes de uma vida independente de outros seres por muito tempo. Vivem em estreito contato com os portadores e são completamente dependentes deles na obtenção do alimento. E, além de não serem úteis ao hospedeiro, chegam a lhe causar muitas doenças.

Muitos animais parasitários perderam a capacidade de se mover. Os parasitas vegetais, exceto os parasitas parciais, como visco, não têm clorofila, e portanto são incapazes de produzir sua própria seiva por meio da fotossíntese.

Os cipós absorvem seu alimentos pelas raízes introduzidas nos caules de seus portadores

Os Ectoparasitas

A maioria dos ectoparasitas (parasitas que vivem fora de seus hospedeiros) conta com estruturas especiais de sucção, com as quais retiram o sangue ou outros líquidos do hospedeiro. As cuscutas (cipós), por exemplo, introduzem raízes sugadoras semelhantes a ventosas nos caules de seus portadores e lhes extraem parte da seiva elaborada.

Os Endoparasitas

Os endoparasitas, por outro lado, vivem no interior do corpo dos hospedeiros. As tênias, por exemplo, aderem, mediante ganchos, à parte interna do intestino de seus portadores. Aí, podem absorver do hospedeiro alimentos já digeridos, através das paredes de seu corpo. Embora os portadores possam criar defesas contra os parasitas, estes em geral desenvolvem mecanismos contra tais defesas.