Metamorfose

Existem animais cujas formas jovens são muito diferentes das adultas. Essas diferenças podem ser de forma, tamanho, cor, ou mesmo fisiológicas. Durante o desenvolvimento, essas formas jovens sofrem modificações, que são chamadas de metamorfoses. Alguns animais modificam-se pouco e gradualmente (metamorfose incompleta), enquanto outros sofrem grandes transformações em determinados períodos (metamorfose completa).

metamorfose

Metamorfose da Borboleta

Metamorfose nos Insetos

Os casos mais conhecidos de metamorfose ocorrem com insetos, como as mariposas e as borboletas, que saem do ovo em forma de lagartas. Essas larvas vão crescendo, mudam várias vezes de pele, até que formam um casulo (o pupário) e nele se fecham. É a fase de pupa, em que o inseto se transforma muito, até romper o casulo e dele surgir em forma de borboleta ou mariposa.

Alguns insetos nascem na forma de ninfa: sem asas, com cor diferente da adulta e sem aparelho reprodutor desenvolvido. A ninfa aproxima-se gradativamente do estágio adulto através de mudanças de pele. Isso acontece com baratas, percevejos e gafanhotos.

Metamorfose em Animais Marinhos

Vários animais marinhos também sofrem metamorfoses. Os camarões nascem com o corpo contínuo e três pares de patas. Mais tarde o número de patas aumenta e no corpo se formam partes distintas. O camarão adulto tem um segmento grande chamado cefalotórax (cabeça e tórax), um abdome dividido em segmentos e dezenove pares de extremidades.

O caranguejo começa como uma larva que tem a carapaça coberta de longos espinhos, dois pares de patas no tórax e nenhum no abdome. Enquanto ele cresce, desaparecem os espinhos e surgem mais três pares de patas.

A estrela-do-mar nasce com apenas 2 a 3 milímetros de diâmetro e se move girando sobre si mesma. Depois surgem pequenos prolongamentos chamados cílios, para locomoção, a larva se fixa num lugar e desenvolve as cinco pontas.

Metamorfose nos Anfíbios

anfibios

Metamorfose do Sapo

A metamorfose também ocorre com os anfíbios ou batráquios, como os sapos, rãs e pererecas. Do ovo desses animais surge um embrião chamado girino, que parece um pequeno peixe de cauda achatada. Ele tem três pares de brânquias para respirar na água. Algum tempo depois, surgem as patas traseiras. Nessa fase, as patas dianteiras também se formam, mas ficam cobertas por uma membrana. Com o tempo, surgem as patas dianteiras e o animal desenvolve pulmões. Busca águas pouco profundas e passa a viver nas margens, respirando o ar diretamente. Aos poucos, a cauda vai sumindo, a boca se alarga e as brânquias são reabsorvidas. A metamorfose dura um ou dois anos.

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