Nitrogênio

O químico francês Lavoisiser chamou o nitrogênio de azoto (que significa “sem vida”) porque ele é um gás não inflamável que dificilmente tem reação química. Entretanto, o nitrogênio é essencial à vida dos vegetais e animais: está presente no protoplasma das células e nas proteínas (que constituem os tecidos e são compostas basicamente de substâncias nitrogenadas chamadas aminoácidos). Além disso, o nitrogênio existe no ar numa proporção de 80%, o restante sendo oxigênio.

As plantas extraem o nitrogênio do solo, que o recebe do ar, ou, artificialmente, através da aplicação de fertilizantes nitrogenados. Os animais obtêm nitrogênio através dos alimentos. Essa passagem do nitrogênio da atmosfera para os vegetais e animais e sua volta posterior à atmosfera é muito importante para o equilíbrio da natureza e chama-se ciclo do nitrogênio. Veja o esquema abaixo:

ciclo do nitrogenio

Ciclo do Nitrogênio

O Nitrogênio na Indústria

Para obter nitrogênio industrialmente, pode-se liquefazer o ar, separando-se depois, por destilação, o nitrogênio e o oxigênio. Ele também ocorre em forma de nitratos em reservas minerais existentes na América do Sul e na Europa.

O nitrogênio (símbolo químico N, número atômico 7) é amplamente utilizado na fabricação de amônia (composto de hidrogênio e nitrogênio, importante na indústria química), fertilizantes, explosivos, plásticos e medicamentos. A amônia é um dos compostos de nitrogênio mais comuns e importantes. É formada de três átomos de hidrogênio para cada átomo de nitrogênio. Resulta da decomposição de materiais orgânicos e pode ser preparada sinteticamente. O óxido nitroso, um gás fácil de liquefazer, é usado como anestésico, em mistura com o oxigênio.

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