Serviço Social
A Revolução Industrial trouxe, como uma de suas consequências, a necessidade de capacitar e manter as condições físicas, psíquicas e sociais do homem para o trabalho em fábricas. Assim, a assistência social, anteriormente encarada como caridade ou filantropia, passou a se impor como uma medida de equilíbrio e segurança do novo sistema econômico.
No Brasil, o desenvolvimento das indústrias, a partir da década de 30, e o decorrente crescimento da classe operária levaram à obrigatoriedade do serviço social como instituição. Sua iniciadora foi Adele Loneaux, assistente social belga, que chegou no Brasil em 1932. Sob sua influência, foram para a Bélgica Maria Kehl e Albertina Ramos, que após fazerem o curso voltaram para o Brasil, fundando em São Paulo, a primeira escola de serviço social do país, em 1936. Um ano depois, foi fundado no Rio de Janeiro o Instituto Social por um grupo católico que tinha à frente Alceu de Amoroso lima e Estela Faro.
O Curso
A profissão, em nível universitário, porém, só conseguiu ser regulamentada em 1957, após contínuas reivindicações dos estudantes. O curso tem a duração de quatro anos, sendo os dois primeiros dedicados aos estudos teóricos e os dois últimos à prática nos diversos campos de atuação.
A grade curricular inclui bastante sociologia, teoria política, filosofia e economia, além de conteúdos vinculados à formação da sociedade brasileira, como políticas e movimentos sociais, trabalho e sociabilidade, relações de gênero, étnicas e raciais.
Áreas de Atuação do Assistente Social
O assistente social pode desenvolver suas atividades profissionais tanto no ensino, como no âmbito da ciência aplicada, onde sua atuação abrange diversos setores da atividade humana, junto a menores, hospitais, educação, trabalho, habitação, saúde de família.
Embora seja considerado um profissional liberal, o assistente social dificilmente trabalha por conta própria, estando, de um modo geral, ligado à empresas e a órgãos públicos.