Jorge Amado

Nascido em Itabuna, no sul do Estado da Bahia, a 10 de Agosto de 1912, Jorge Amado passou toda a infância na região cacaueira de Ilhéus, mas recebeu educação secundária em colégios de Salvador. Aos 14 anos de idade já começava a trabalhar em jornais da capital baiana e aos 19, vivendo no Rio de Janeiro e matriculado na Faculdade Nacional de Direito, fazia sua estréia como escritor com o romance País do Carnaval. Jamais abandonaria uma rica atividade literária que o consagrou no Brasil como um dos mais importantes representantes do chamado “ciclo do romance baiano”.

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Jorge Amado

Embora formado em Direito, Jorge Amado nunca exerceu a profissão de advogado. Com sua atenção voltada para os problemas populares, desde cedo tratou de orientar seu talento na criação de livros que refletissem a realidade dos temas e paisagens do seu povo. Seus romances iniciais já abordam os dramas humanos da zona do cacau e da cidade de Salvador: Cacau (1933), Suor (1934), Jubiabá (1935), Mar Morto (1936), Capitães de Areia (1937), Terras do Sem Fim (1943) e São Jorge dos Ilhéus (1944). Os nordestinos flagelados pela seca que se retiram para o sul do país também foram retratados por Jorge Amado: Seara Vermelha (1946).

O Sucesso de Jorge Amado

A partir de 1958, Jorge Amado imprimiu novo rumo a suas obras, alcançando extraordinário sucesso com o romance Gabriela, Cravo e Canela (1958) em grande parte responsável por sua eleição para a Academia Brasileira de Letras, a 17 de julho de 1961. De igual sucesso foram suas obras mais recentes, como Os Velhos Marinheiros (1961), Os Pastores da Noite (1964), Dona Flor e Seus Dois Maridos (1966) e Tereza Batista Cansada de Guerra (1973), Tieta do Agreste (1976). Seus romances estão traduzidos em 31 línguas.

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