Graciliano Ramos

Graciliano Ramos é considerado um dos mais importantes escritores do moderno romance brasileiro. Nasceu em Quebrângulo, Alagoas, em 1892. Viveu no interior do seu Estado natal até 1914, quando se mudou para o rio de Janeiro. No ano seguinte, entretanto, retornou a Alagoas, indo instalar-se em Palmeira dos Índios. Aí, além de comerciante, colaborou no semanário O Índio. Foi também presidente da junta escolar e, mais tarde, prefeito municipal. Nesse período concluiu o seu primeiro romance, Caetés (1933). Após renunciar à Prefeitura mudou-se para Maceió, onde permaneceu até o ano seguinte. Retornando a Palmeira dos Índios fundou uma escola e concluiu outro romance, São Bernardo (1934).

graciliano_ramos

Graciliano Ramos

Em 1936, devido a suas posições políticas contrárias à ditadura vigente, Graciliano foi preso e deportado para o Rio de Janeiro. Aí passou uma no encarcerado. Solto, permaneceu no Rio de Janeiro, onde fixou definitivamente residência.

Após a queda da ditadura Vargas, em 1945, Graciliano ingressou no Partido Comunista.

Principais Obras de Graciliano

A preocupação com os problemas sociais do povo brasileiro, especialmente do nordestino, foi sempre traço marcante da sua obra. Nela se encontra magnífico retrato do sofrimento e da situação do povo pobre do Nordeste. Seus romances mais importantes, além de São Bernardo, são Angústia (1936) e Vidas Secas (1938). Graciliano escreveu também memórias: Infância (1955) e Memórias do Cárcere (1955); e livros infantis: A Terra dos Meninos Pelados (1941) e Histórias de Alexandre (1944). Publicou ainda contos e crônicas. Foi eleito presidente da Associação Brasileira de Escritores em 1952. Faleceu no Rio de Janeiro em 1953. Suas obras têm sido largamente difundidas no exterior, traduzidas para diversas línguas.

Deixe sua mensagem

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *