Cecília Meireles

No dia 7 de novembro de 1901, nasceu, na cidade do Rio de Janeiro, Cecília Benevides de Carvalho Meireles. Ficou órfã aos 3 anos de idade e foi criada pela avó materna. Se tornou professora primária após se formar pela Escola Normal do Rio de janeiro, em 1917.

Em 1919 escreveu seu primeiro livro de poemas, “Espectros”, mas só foi aclamada como escritora em 1938, após a obra “Viagem”, que ganhou o prêmio Olavo Bilac da Academia Brasileira de Letras no ano seguinte.

Cecília Meireles escreveu alguns poemas de linguagem religiosa, voltados ao catolicismo. Isto foi bem no início de sua carreira, em 1922, quando participou de uma corrente literária chamada de “espiritualista”. Seus poemas eram publicados nas revistas Árvore Nova, Terra de Sol e Festa. O neo-simbolismo passou a inspirar a autora, que se afastou da corrente e começou a escrever seus próprios livros.

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Cecília Meireles

Nesse mesmo ano, Cecília se casou com com um pintor português, pai de suas três filhas. O marido se suicidou no ano de 1935, a deixando viúva. Anos depois casa-se novamente com um médico.

A escritora, que era também professora, passou a lecionar literatura brasileira em universidades a partir de 1930. Na Universidade do Distrito Federal (atual UFRJ), lecionou Literatura Luso-Brasileira. Em 1934, após uma viagem à Portugal, onde desenvolveu atividades acadêmicas e culturais nas cidades de Lisboa e Coimbra, Cecília fundou a primeira biblioteca infantil do Rio de Janeiro. O universo infantil é uma das paixões da autora.

Fora do país, Cecília Meireles fez sucesso: lecionou no Texas, fez conferências no México, recebeu prêmio de distinção no Chile, participou de simpósio na Índia, onde recebeu título de mérito. Suas experiências no exterior, que ocorreram entre os anos de 1940 e 1950, foram de extrema importância para a carreira literária.

Cecília Meireles faleceu no dia 9 de novembro de 1964, vítima de Câncer. Mas deixou suas várias obras, repletas de sonhos, fantasia, solidão, padecimento e tempo, que eram enfatizados em suas poesias. O livro Romanceiro da Inconfidência, publicado em 1953, é considerado sua obra-prima e fala da Inconfidência Mineira.

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