Pedo I foi o libertador do Brasil e seu primeiro imperador. Seu nome completo era Pedro de Alcântara Francisco António João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon. Foi rei de Portugal, quando era ainda chamado de D. Pedro IV. Era o quarto filho de D. João VI e D. Carlota Joaquina. Nasceu em Queluz, Portugal, em 1798. Veio para o Brasil aos 9 anos, com a família. De temperamento rebelde, e desde pequeno mostrando grande espírito de liderança, foi educado em grande liberdade. Em 1821, seu pai teve de voltar a Lisboa e o deixou como regente do Brasil. Como o Parlamento português queria restaurar a antiga situação colonial e exigia sua volta, foi feito um abaixo-assinado com 8.000 assinaturas pedindo que D. Pedro ficasse. Ele, então, se recusou a voltar para a Europa e e, em 9 de janeiro de 1822, pronunciou, em um episódio que ficou conhecido como o Dia do Fico, a frase histórica: 

D. Pedro I

Como é para o bem de todos e felicidade geral da nação, estou pronto: diga ao povo que fico!

Com este ato, D.Pedro mostrou grande carinho pelos Brasil e se mostrou praticamente um brasileiro, lutando em favor daquela gente. Ele proclamou a independência brasileira a 7 de setembro de 1822. Foi aclamado imperador constitucional a 12 de outubro e coroado a 1º de dezembro. Em 1824, outorgou uma Constituição, que lhe dava o quarto poder (Moderador).

Abdicação da Coroa

Em 1831, abdicou em favor do filho, D. Pedro II, e voltou a Portugal para fazer guerra ao irmão, o usurpador D. Miguel, restaurar no trono a filha, Maria II, e restabelecer o regime constitucional. Vitorioso em 1834, morreu no mesmo ano em Queluz, no dia 24 de setembro, após contrair tuberculose, aos 36 anos de idade.

Fora casado em 1817 com a arquiduquesa da Áustria, D. Leopoldina (que morreu em 1826) e em 1829 com D. Amélia de Leuchtenberg (neta de Josefina, esposa de Napoleão). Seus restos mortais vieram em 1972 para o Brasil, que então comemorava seus 150 anos de independência.