Mercado Comum Europeu

Diversas medidas foram tomadas para recuperar a Europa dos efeitos devastadores da Segunda Guerra Mundial. Em 1948, dezesseis países europeus criaram a Organização Européia de Cooperação Econômica, entidade que deveria promover o desenvolvimento econômico e intensificar o comércio entre seus participantes. Esse organismo, porém, não chegou a cumprir seus objetivos: o grande número de participantes dificultava a integração, e a Grã-Bretanha, com posição preponderante, preocupava-se mais com os próprios problemas.

Diante desses problemas, a França propôs a formação de um grupo mais limitado, que se preocupasse apenas com a produção e o comércio do carvão e do aço. Em 1952, esse grupo foi fundado sob o nome de Comunidade Européia do Carvão e do Aço (CECA). Seu sucesso incentivou a criação de outra, mais ampla, que unisse economicamente seus países membros.

A Criação do Mercado Comum Europeu

uniao europeia

Bandeira da União Européia, consequência do Mercado Comum Europeu

Em março de 1957, seis países (França, Alemanha Ocidental, Itália, Bélgica, Holanda e Luxemburgo) assinaram o Tratado de Roma, criando o Mercado Comum Europeu. Propunham-se ao estabelecimento de uma política econômica comum, obtida através da eliminação progressiva das tarifas alfandegárias entre países membros e da criação de uma tarifa externa única, incentivando o livre movimento de mão-de-obra, bens e serviços dentro da comunidade.

O Mercado Comum passou a funcionar em janeiro de 1958. Dez anos depois, o Produto Nacional e os salários dos países membros haviam duplicado. Em janeiro de 1973, a Grã-Bretanha, duas vezes recusada, foi finalmente aceita pela organização. Nesse época, a Noruega, a Irlanda e a Dinamarca entraram para o Mercado Comum Europeu, que passou a ter então nove membros.

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