Guerra dos Trinta Anos

O acordo de paz de Augsburgo, em 1555, não eliminou as divergências entre católicos e protestantes na Europa. A chamada Guerra dos Trinta Anos (1618/48) eclodiu precisamente por razões imediatamente religiosas, se bem que ao longo de suas quatro fases (períodos boêmio, dinamarquês, sueco e francês) tenha corporificado a luta pela hegemonia europeia e pela redistribuição dos territórios coloniais.

A Oposição Entre Católicos e Protestantes

Cristiano IV

Cristiano IV, rei da Dinamarca

A pretensão do imperador do Sacro Império Romano-Germânico e rei da Boêmia, Ferdinando II, de restabelecer o catolicismo em todos os seus domínios atraiu violenta oposição dos príncipes boêmios em 1618. Derrotados, os protestantes colocaram-se sob a proteção de Cristiano IV, rei da Dinamarca. Em 1629, vencida, a Dinamarca comprometia-se a não mais intervir na Alemanha. Sentindo-se fortalecido, Ferdinando II tentou consolidar o Império, mas sofreu a oposição de seus próprios aliados, os príncipes alemães.

Sob pretexto religioso, o rei sueco Gustavo Adolfo iniciou em 1630 a conquista do norte da Alemanha, mas foi derrotado em 1634. A França interveio no conflito em 1635, declarando guerra à Espanha, principal aliada do Sacro Império, e emergiu, com o acordo de Vestfália (1648), como a nova grande potência europeia.

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