Governo Fernando Henrique Cardoso

Fernando Henrique Cardoso, ou FHC, como ficou conhecido, cumpriu dois mandatos na presidência do Brasil, 1º mandato (1994-1997) e 2º mandato (1998-2002). A implantação da política Neoliberal no Brasil e a criação do Plano Real marcaram o seu governo.

Nascido no Rio de Janeiro, se mudou para São Paulo antes dos dez anos de idade, onde se formou em Ciências Sociais, na Universidade de São Paulo (USP). FHC é pós-graduado na Universidade de Paris. Após o Golpe Militar no Brasil, na década de 1960, foi exilado no Chile e posteriormente na França. Voltou ao Brasil como professor da USP em 1968, mas com o decreto do Ato Institucional (AI-5) foi aposentado logo em seguida.

Fernando Henrique foi um dos fundadores do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (CEBRAP). Esse Centro tinha como principal objetivo a análise da realidade socioeconômica da sociedade brasileira. Foi também um dos fundadores do Partido Social Democrático Brasileiro (PSDB). Depois de ter perdido as eleições para a prefeitura de São Paulo para Jânio Quadros em 1985 e ser eleito senador por São Paulo em 1986, FHC foi nomeado Ministro da Fazenda no Governo Itamar Franco.

Foi então que Fernando Henrique lançou o Plano Real, a fim de amenizar a inflação no Brasil. Em 1993, FHC se lançou como candidato  à presidência da República pelo PSDB, tendo como principal adversário, Luiz Inácio Lula da Silva, do PT. Fernando Henrique venceu as eleições e assumiu a presidência em 1994. A prioridade do seu governo era controlar a inflação.

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O governo FHC foi marcado pelo Plano Real

A fim de evitar a volta da inflação, o presidente privatizou várias estatais brasileiras, como a Companhia Vale do Rio Doce (empresa do setor de mineração e siderurgia), a Telebrás (empresa de telecomunicações) e o Banespa (banco pertencente ao governo do estado de São Paulo).

Em 1997, FHC conseguiu com que a emenda da reeleição fosse aprovada no Congresso Nacional. Mais uma vez, se candidatou à presidência, tendo outra vez, Lula como principal adversário. Fernando Henrique foi reeleito e assumiu o novo mandato em 1999. Nesse mandato houve algumas reformas no setor da Educação.

O presidente conseguiu acabar com a inflação nos oito anos de mandato, porém, a distribuição de renda no Brasil continuou desigual e o país ficou excessivamente dependente do Fundo Monetário Internacional (FMI).

Em 1 de janeiro de 2003 FHC deixou a presidência, e quem a assumiu foi Luiz Inácio Lula da Silva.

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