Era Vargas – Estado Novo e decadência

Após o período de Governo Provisório e Constitucionalista, o governo de Getúlio Vargas se deparou com uma nova situação: duas vertentes políticas começaram a tomar forças no Brasil. Eram a Ação Integralista Brasileira (AIB) e a Aliança Nacional Libertadora (ANL). Os integralistas eram políticos de direita, liderados por Plínio Salgado, enquanto os liberalistas eram comunistas com apoio do governo russo, liderados por Luís Carlos Prestes (que já havia participado do Tenentismo) e Olga Benário, agente do governo russo que se tornaria esposa de Luís Carlos Prestes.

A partir destes acontecimentos Getúlio passa a ter precedentes para instaurar o Plano Cohen, uma espécie de aliança militar formada de maneira a defender os país de um suposto ataque comunista apoiado pelo governo russo. O plano só pode ser concebido e aceito pela população quando os liberalistas montaram a Intentona Comunista, uma revolta contra o governo Vargas que foi facilmente sufocada. A partir desta primeira ofensiva os integralistas encontraram pretexto para forjar o plano Cohen e fornecer o apoio militar e popular que Getúlio necessitava para declarar o Estado Novo.

Estado Novo (1937 – 1945)

Uma nova Constituição de caráter autoritário e centralizador foi criada, e popularmente batizada como “A Polaca”, por ter semelhanças com a

Getúlio Vargas

Chamado por muitos de "Pai dos Pobres" e "Mãe dos Ricos"

constituição polonesa. As principais medidas criadas por esta constituição foram:

  • O fechamento do Congresso Nacional,
  • Criação do Tribunal de Segurança Nacional,
  • Extinção da liberdade partidária,
  • Extinção do voto direto, sendo que os prefeitos passam a ser designados pelos governadores, e estes pelo presidente.
  • Criação da Consolidação das Leis de Trabalho – CLT

Deposição (1945)

Uma vez que a neutralidade brasileira em relação a Segunda Guerra não era aceita e ameaçada pelos EUA, os aviões da FAB passaram a atacar submarinos alemães e italianos. Esta curta participação na guerra foi o estopim para a declaração aberta dos mineiros, criticando o regime ditatorial.

Em 1945 Getúlio é deposto por um golpe militar e, mais tarde no mesmo ano, eleito senador. A Era Vargas havia terminado, mas Getúlio voltaria à presidência em 1951 pelo voto popular, sendo forçado a renunciar após constantes declarações de um jornalista chamado Carlos Lacerda. Neste período Getúlio deu os primeiros passos para a criação da Eletrobrás e da Petrobrás.

Getúlio Vargas teria supostamente não resistido à pressão e cometido suicídio em 1954.

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