Cleópatra, a rainha do Egito
Depois de colocar seu filho Cesarião no poder, Cleópatra ficou afastada das atividades militares e políticas durante algum tempo.
Após várias lutas, Otávio e Marco Antônio assumiram o poder político do Império. Cleópatra sabia que um dos dois iria chamá-la, se tornado seu novo alvo político, então esperou. Marco Antônio foi quem solicitou a presença da rainha pra discutir o poder na Ásia.
Não demorou muito para que Cleópatra conquistasse o general, organizando uma grande comitiva adornada com vários elementos que faziam menção à mitologia grega. Marco Antônio abandonou a irmã de Otávio, que era sua esposa, e entre os anos de 41 e 31 a.C., dedicou parte de sua vida a fazer as vontades da rainha, incluindo o extermínio de seus inimigos.
Os romanos tinham dúvidas do compromisso de Marco Antônio com seu país, mas essa dúvidas aumentaram ainda mais depois do nascimento dos três filhos do casal. Para piorar a situação, seus filhos se tornaram reis da Armênia, da Síria e da Ásia Menor. Otávio se preocupava com o Ocidente, enquanto Marco Antônio se comprometia com o Oriente, dividindo a política romana.
Preocupado com o que poderia acontecer, Otávio resolveu atacar Marco Antônio, colocando Cleópatra como uma ameaça. Marco Antônio, porém, não abriu mão de seu amor e tentou combater as tropas de Otávio. Tendo seus objetivos fracassados, Marco Antônio ainda se aliou às tropas de Cleópatra na esperança de não ser derrotado.
A derrota foi inevitável, e tragicamente, Cleópatra e Marco Antônio decidiram pôr fim às próprias vidas. Após a morte dos dois, seus herdeiros foram aniquilados por Otávio, que também subordinou o Egito ao poder romano. Com esses feitos, Marco Antônio se tornou o primeiro imperador romano.