O Canal de Suez

Estendendo-se por 162 quilômetros e tendo de 70 a 125 metros de largura e uma profundidade de 12 metros na maré baixa, o canal de Suez liga os mares Mediterrâneo e Vermelho através do istmo de Suez. Ferdinand de Lesseps, engenheiro e diplomata francês, foi quem dirigiu a construção da obra, que começou em 1859 e só foi inaugurada dez anos depois.

O canal não é dotado de eclusas, já que a diferença entre os níveis dos mares é pequena. Os navios fazem a travessia em comboios, levando cerca de quinze horas para completar a passagem. Para evitar o bloqueio das águas pela areia do deserto, tem que ser feita a desobstrução periodicamente.

O Canal e Sua História

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O Canal de Suez

Até 1956, a Companhia do Canal de Suez detinha o controle da empresa. Foi quando o Egito resolveu livrar a área do domínio inglês, nacionalizando-a. Houve reação, e a região foi invadida por tropas, inglesas, francesas e israelenses. Depois da intervenção da ONU, esses forças se retiraram. Em 1967, por ocasião da chamada Guerra dos Seis Dias, entre vários países árabes e Israel, o canal foi fechado em represália a Israel. Posteriormente, navios de vários países interessados no tráfego do canal passaram a trabalhar em sua desobstrução. Em 1975, o canal de Suez foi finalmente reaberto pelo governo egípcio.

Transitaram pelo canal, em 1966, 21.250 navios (contra 11.808 no canal do Panamá, em 1964), atingindo o volume de mercadorias 47.700 toneladas na direção sul e 194.200 toneladas na direção norte. Mais de dois terços destas últimas eram eram representados por petroleiros que, abastecendo-se nas refinarias árabes do Oriente Médio, transportavam o combustível para toda a Europa e Estados Unidos, principalmente.

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