Reino Vegetal – Parte 2

O Reino Vegetal é de extrema importância para a nossa sobrevivência. Além de serem responsáveis pela produção de oxigênio, as plantas também são muito usadas na alimentação e em diversas outras áreas. No post Reino Vegetal – Parte 1 podemos ver algumas características sobre este reino e estudar um pouco sobre as briófitas e as pteridófitas. Hoje falaremos sobre as gimnospermas e as angiospermas.

Gimnospermas

É uma das divisões do Reino Vegetal e é representada principalmente pelo Pinheiro do Paraná. Suas principais características são:

  • Vivem em ambientes secos, fato propiciado por sua reprodução diferenciada das pteridófitas e briófitas, descrito abaixo;
  • Possuem cutícula espessa;
  • São, geralmente, de grande porte, possuindo raiz, caule e folha verdadeiros;
  • São traqueófitas (têm vasos condutores);
  • Sua reprodução é sexuada, ocorrendo a partir da produção do grão de pólen (estróbilo masculino) e da oosfera (estróbilo feminino). O grão de pólen é levado até o estróbilo feminino através do vento (anemofilia) e a partir dele nasce o tubo polínico, que conduz o gameta masculino até a oosfera. Desta maneira, pode-se observar que o tubo polínico foi a característica evolutiva que torna a reprodução das gimnospermas independente da água e as permite viver em ambiente seco. Outra característica evolutiva nova neste grupo é a produção de sementes, até então inexistente.

Ciclo reprodutivo da gimnosperma

Angiospermas

Não é possível eleger apenas um exemplo para a espécie, vista que tem enorme variedade, mas de maneira geral, podemos dizer que são as frutíferas as suas maiores representantes, sendo esta, juntamente com as flores com atrativos, suas maiores aquisições evolutivas; que as diferenciam das outras categorias.

Suas características principais são:

  • Vivem em ambiente seco, uma vez que possuem cutícula protetora espessa;
  • Podem ter espécies de grande porte, possuindo raiz, caule e folha desenvolvidos;
  • Assim como as gimnospermas, as angiospermas também são traqueófitas, o que equivale dizer que possuem vasos condutores;
  • Diferente das gimnospermas, suas flores possuem atrativos, o que aumenta suas formas de polinização, não mais restritas apenas ao vento. A polinização neste caso pode se dar através de insetos, aves e morcegos que se sentem atraídos pelos frutos e flores, e também através do vento e da água.
  • A reprodução se dá de forma assexuada, sendo que existem flores masculinas e flores femininas, ela dependerá do transporte do grão de pólen (produzido na flor masculina) até a flor feminina (que agora, além de óvulo e gameta, possui ovário). Após o transporte do grão de pólen até a flor feminina, forma-se um tubo polínico, que irá produzir e conduzir o núcleo espermático até a oosfera.  Após a fecundação, o óvulo se desenvolve e origina a semente e o ovário dá origem ao fruto, uma importante estrutura para a proteção e disseminação da semente. Veja a imagem abaixo:

Ciclo da angiosperma

Podemos dizer que as gimnospermas e angiospermas adquiriram características evolutivas que as diferenciam em muito das briófitas e pteridófitas, descritas aqui.

Comentários
  1. Vanessa

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